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Crédito de Carbono no Mercado Imobiliário


Créditos de carbono são certificados que representam a redução ou remoção de uma tonelada de CO₂ da atmosfera. Empresas e investidores podem comprar créditos para compensar suas emissões ou como investimento especulativo, considerando o aumento do preço do carbono.


A conexão do mercado de carbono com o mercado imobiliário está nos Imóveis Verdes que são projetos com construção e uso sustentáveis e que podem gerar créditos de carbono ao incorporar tecnologias e práticas que reduzam emissões, tais como:

  • Eficiência energética (uso de painéis solares, sistemas de reaproveitamento de água e materiais sustentáveis);

  • Certificações ambientais (LEED, GBC Brasil, etc.);

  • Conservação de áreas verdes e implementação de soluções baseadas na natureza (florestas urbanas, telhados verdes).


Exemplo de projeto sustentável é aquele em que a Incorporadora planeja construir empreendimento que emita menos gases de efeito estufa ou compensem emissões por meio de florestas plantadas ou reflorestamento.


Esses projetos sustentáveis evidenciariam uma melhor lucratividade na venda de unidades certificadas como “carbono zero”, uma economia na redução do tempo de venda do empreendimento e agregaria valor ao empreendimento para os consumidores preocupados com o meio ambiente.


Mas não é só isso, poderia ainda ser uma fonte permanente de redução de custos para o condomínio e até uma geração de renda extra com os eventuais créditos de carbono, que podem ser negociados em mercados regulados (como o europeu) ou voluntários.


As alternativas verdes e sustentáveis, incluindo o mercado de crédito de carbono, oferecem um modelo de investimento que combina impacto ambiental positivo com retornos financeiros além de possíveis financiamentos incentivados para projetos com práticas de ESG (ambientais, sociais e de governança). Incentivo estes referentes às políticas públicas para taxas de financiamento e de CRIs "verdes" (green bonds) mais atrativas.


Investimentos em Energia Renovável, em Conservação de Terras ou em políticas de incentivos através de instalação de painéis solares ou miniusinas eólicas nos empreendimentos, contribuindo para a redução de emissões, na economia em contas de energia e com excedentes gerados convertidos em créditos de carbono ou vendidos na rede elétrica, maior será o interesse do mercado por empreendimentos certificados, atraindo investidores que buscam retorno financeiro alinhado com a sustentabilidade.


São propósitos que, uma vez alinhados à recuperação climática, podem neutralizar as emissões de carbono, conservar áreas naturais no entorno de empreendimentos, oferecer espaços para conscientização e engajamento comunitário propiciando uma adequada educação ambiental e, finalmente, uma maior resiliência climática com construções que minimizem impactos de desastres naturais e contribuam para cidades mais sustentáveis.


Tudo vai depender da avaliação de terrenos ou projetos existentes para identificar potenciais de redução de emissões. Feito isso, vem as certificações ambientais que comprovem as projetadas práticas sustentáveis. Essas práticas vão impactar positivamente no lucro financeiro e no engajamento dos consumidores, militantes desses propósitos ambientais. Além de que, recentemente, algumas instituições financeiras têm destinado parte dos recursos para financiar empreendimentos sustentáveis e verdes, incentivando construções ecológicas.


Renato Cunha

(15) 99755-0101

 
 
 

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